Por que abandonei o PARA e adotei o Timeline System

Ano passado li Criando um Segundo Cérebro, do Tiago Forte — e o método dele realmente me pegou. Entendi melhor como funciona o CODE (Capturar, Organizar, Destilar, Expressar) e como o PARA (Projetos, Áreas, Recursos, Arquivos) se encaixa nesse sistema.

Mas confesso: nunca funcionou tão bem pra mim.

Comecei direto pelo PARA, tentando encaixar minha cabeça naquelas categorias. Funcionava até certo ponto… mas sempre parecia forçado. Achei que era coisa minha e deixei por isso mesmo.

Foi só há uns 4 meses, assistindo vídeos do Vladimir Campos sobre o Timeline System, que tudo fez sentido. A proposta é simples: organizar tudo por datas, como uma linha do tempo. Além disso, há duas pastas de apoio — “Action” (tarefas contínuas) e “Static” (materiais de consulta). O resto? Vai para a timeline.

E funcionou. Minha memória é péssima com nomes, mas ótima com datas. Costumo lembrar quando algo aconteceu, e não exatamente como ou onde. Organizar minhas notas e arquivos por períodos facilitou muito a busca — agora encontro o que preciso com mais agilidade e contexto.

Já se foram dois meses com esse novo sistema. Resultado? Menos tempo perdido, mais clareza.

Isso quer dizer que o PARA é ruim? Nem de longe. Ele faz sentido para muita gente, e já fez pra mim também. Mas o ponto é: pare de forçar o que não encaixa. Método bom é o que funciona pra você. Vale pra organização, vale pra ferramentas. O hype do Notion, do Obsidian… pode ser ótimo — ou não. E tá tudo bem.

Estamos sempre mudando. Nossa forma de pensar e organizar também deveria.

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